Nos últimos meses a Grécia vem ganhando as páginas dos jornais devido à crise européia , mas longe de ser a única, não é apenas a economia que vem se mostrando um problema no país que é o berço da civilização ocidental e a que a maioria dos possíveis leitores deste ensaio se voltam no que se refere a religiosidade.
Hoje do pouco mais de 10 milhões de habitantes, a Grécia tem cerca de 100 mil pessoas que se declaram como politeísta (dados de 2005), o que é algo em torno de 2% da população do pais. Nesse conjunto de 100 mil pessoas, cerca de 2 mil são adeptas do Helenismo na sua vertente reconstrucionista, e as 98 mil restantes são adeptas de outras formas de politeísmo étnico.
De acordo com Vasilios Makrides, professor de teologia da Universidade de Atenas, a revitalização do culto politeísta na Grécia é vista por parte da Igreja Ortodoxa com muita suspeita. No livro " Hellenic Temples and Christian Churches: A Concisious History of Religious Culture of Greece from the Antiquity to The Present" o autor faz um vasto estudo da cultura religiosa da Grécia desde os primórdios de sua civilização até os dias atuais, mencionando inclusive os conflitos relgiosos entre politeístas e ortodoxos, e orotdoxos com outros grupos religiosos. Segundo o autor, os setores mais conservadores da Igreja Ortodoxa vêm analiando o avanço do politeísmo e as políticas de valorização da cultura helênica iniciadas pelo governo no final dos anos 80 e começo da décade de 1990 com um verdadeiro plano de paganização da Grécia, supondo alguns até ser isto um "projeto não oficial" de paganização, como foi apontado em alguns jornais.

A Constituição grega ainda está sob a tutela da Igreja Ortodoxa, conform pode-se ler no seu artigo 3°. paraágrafo primeio, que entre outras coisas menciona que o dogma da Igreja Ortodoxa passa a ser o do estado, e que ambos estão intimamente relacionados. Há o atenuante ainda de na Grécia o ministério da Educação está relacionado também ao da Religião, ou seja, além de não haver uma Estado Laico, conforme se defende nos modelos econômicos e sociais da pós-modernidade, ainda há um influente e "perigoso" relacionamento entre religião e educação que fere àquilo que está escrito na Convenção Européia de Direitos Humanos, onde pode-se ler no seu artigo 9:
Não é objetivo nosso defender uns poucos que compõe a minoria politeísta, mas sim defender a liberdade de expressão que deve ser comum a todo Estado Democrático. Se os antepassados ensinaram-nos a lutar por aquilo que nos parece justo, ou como diz nas paredes dos Portais de Delfos, "Πραττε δικαια" (Pratique o que é justo); é por meio da honra de todo guerreiro em batalha, disposto a morrer por seus ideias e que jamais se curva a amoralidades que nós nos colocamos do lado daqueles que entre tantos outros revindincam o humano e inato direito do culto e da fé, seja quais forem os nomes a que se chama, respeitando os princípios de uma legislação democrática e favorável à liberdade.
O YSEE, aquela que é sem dúvida a maior organização politeísta helênica, não só em termos de membro, mas também em relevância histórica, já que foi a primeira organização criada com o propósito de garantir o direito à liberdade relgiosa por parte dos politeístas helênicos na Grécia, noticiou através de seus membros que as celebrações abertas, que até então eram uma marca evidente do combate a esta intolerância e fechamento por parte do governo à liberdade religiosa, o fim das celebrações devido às ações violentas de repressão e ostensivas, em favor sabe-se lá de quais ideais.
Reiteramos o que foi dito em linhas acima: não estamos aqui a defender um ou outro grupo que se sente excluído, mas sim em favor de uma liberdade que garanta a cada ser humano o mínimo direito de ACREDITAR.
1. Todos têm liberdade de pensamento, consciência e religião; é inerente a estes direitos a liberdade para mudar de religião ou crença, esteja o individuo só ou em comunidade, seja local público ou privado, poderá manifestar sua religiosidade poradoração, ensinamento, prática ou observância.2. A Liberdade para a manifestação religiosa ou de convicções pessoais só está sujeita a limitação quando previstas em Lei ou ainda quando houver ameaça à Sociedade Democrática, isto é, quando os interesses relativos à segurança pública, manutenção da ordem pública, saúde ou moralidades, bem como para a proteção dos direitos fundamentais e liberdades garantidas, estiverem ameaçados.
Não é objetivo nosso defender uns poucos que compõe a minoria politeísta, mas sim defender a liberdade de expressão que deve ser comum a todo Estado Democrático. Se os antepassados ensinaram-nos a lutar por aquilo que nos parece justo, ou como diz nas paredes dos Portais de Delfos, "Πραττε δικαια" (Pratique o que é justo); é por meio da honra de todo guerreiro em batalha, disposto a morrer por seus ideias e que jamais se curva a amoralidades que nós nos colocamos do lado daqueles que entre tantos outros revindincam o humano e inato direito do culto e da fé, seja quais forem os nomes a que se chama, respeitando os princípios de uma legislação democrática e favorável à liberdade.
O YSEE, aquela que é sem dúvida a maior organização politeísta helênica, não só em termos de membro, mas também em relevância histórica, já que foi a primeira organização criada com o propósito de garantir o direito à liberdade relgiosa por parte dos politeístas helênicos na Grécia, noticiou através de seus membros que as celebrações abertas, que até então eram uma marca evidente do combate a esta intolerância e fechamento por parte do governo à liberdade religiosa, o fim das celebrações devido às ações violentas de repressão e ostensivas, em favor sabe-se lá de quais ideais.
Reiteramos o que foi dito em linhas acima: não estamos aqui a defender um ou outro grupo que se sente excluído, mas sim em favor de uma liberdade que garanta a cada ser humano o mínimo direito de ACREDITAR.
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